terça-feira, 20 de abril de 2010

Dia do Índio - que cultura queremos?

Me sinto envergonhado neste momento e ao mesmo tempo sei que a correria da vida moderna bagunça a cabeça de qualquer um. Me esqueci do dia do índio, sendo que como um insight, uma luz, me transbordou uma revolta e vontade de escrever sobre eles, até que por acaso minha adorada esposa perguntou "Que dia é mesmo o Dia do Índio". E eu disse...Dia 19! Nossa!...Mas tudo bem, errar é humano.
E falando do que interessa, me parece bem confuso entender como são os julgamentos dos crimes de guerra. Tribunais internacionais são formados e escolhem comandantes, generais e outros manda chuvas, que através de investigações históricas, são julgados pelos seus atos, na maioria deles, hediondos. Devem realmente "pagar" pelo o que fizeram. Mas - aqui entra minha indignação - porque quase sempre são generais alemães, comandantes muçulmanos ou chefes de estado japoneses ou polonesês? São países que apoiaram o nazismo, o fascismo e até mesmo o comunismo durante a Guerra Fria. Mas quando serão julgados os responsáveis pelas Cruzadas (a Igreja Católica - em especial o Vaticano)? Relatos históricos afirmam que durante as Cruzadas e com a criação da Santa Inquisição mais de 9 milhões de pessoas foram mortas! Normalmente queimadas ou esquartejados. Quão hediondo é um ato desse tipo? A expansão mercantilista, que junto a Igreja, além de matar, estuprar e roubar os povos americanos e africanos, destruíram suas culturas? Há como julgar a Europa quase inteira? Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda...? Vamos falar um pouco do Big Brother....A marcha para o Oeste? Milhões de índios vendo suas mães, irmãs e filhas serem estupradas e mortas por cowboys corajosos. E Hiroshima e Nagasaki? Alguém autorizou, não é verdade? E o massacre a cultura muçulmana? Mascarada pela política anti-terrorismo que se subsidia na insegurança histórica dos norte americanos. E isso tudo nos remete a preconceitos próprios...que em acúmulo levam a esses atos hediondos. Uma nação com medo, preconceituosa, xenofóbica, coloca a liderança qualquer louco que se disponha a "solucionar" o problema. Mas não adianta reclamar. O passado não se muda. Mas pelo futuro podemos agir. Criando bem nossos filhos, ensinando a respeitar o que é diferente, as opiniões e escolhas. E para você não têm vergonha de chorar assita: "Um sonho de liberdade" e "A Era da Estupidez" e inspire-se para fazer do mundo um lugar melhor.

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